A data 13 de outubro é o Dia Mundial da Trombose, complicação que preocupa especialistas porque é silenciosos e mata um em cada quatro pacientes. A trombose se manifesta quando ocorre a formação de coágulos potencialmente fatais nas artérias ou veias. Os coágulos de sangue, normalmente, ocorrem nas veias da perna (Trombose Venosa Profunda – TVP), que podem se fragmentar e chegar através da circulação até os pulmões e causar a Embolia Pulmonar (EP).

Trombose e Covid-19
O problema ficou em evidência com a pandemia da Covid-19, lembra o médico hematologista e patologista clínico Daniel Ribeiro, um dos sócios do Laboratório São Paulo. De acordo com ele, é alta a incidência de trombose nos pacientes que têm casos graves da Covid-19 e chegam em 20% a 30% aqueles que estão em CTI. “A vacinação é muito importante para impedir a ocorrência do problema. Ter Covid grave traz muito mais riscos de ter trombose do que tomar vacina contra a doença”, alerta Daniel Ribeiro. “Pacientes com câncer também estão mais sujeitos às tromboses venosas ou arteriais em razão das cirurgias, internações, infecções, tratamentos e de outros fatores específicos da doença”.
Fatores de risco

Peevenção
A Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) lançou uma campanha com três focos para conscientizar a população e prevenir os eventos trombóticos:
Pacientes hospitalizados: cerca de 60% de todos os eventos trombóticos venosos ocorrem durante, ou nos 90 dias que se seguem a uma internação hospitalar. Por isso, representam uma das principais causas de morte intrahospitalar passível de prevenção.
Pacientes com câncer: pacientes com câncer apresentam maior risco de tromboses tanto venosas quanto arteriais. Além disso, as tromboses venosas em pacientes com câncer resultam em aumento da necessidade de internações e aumento da mortalidade, além de apresentarem maior risco de recorrência.
Pacientes com COVID-19: estes pacientes apresentam risco aumentado para tromboembolismo venoso, além de alterações ainda não completamente compreendidas no balanço hemostático local (pulmões) e sistêmico. O reconhecimento deste risco é fundamental para o manejo intrahospitalar destes casos.
Daniel Ribeiro acrescenta que sempre é bom lembrar quais as medidas devem ser adotadas para evitar a trombose: hidratação diária; não ficar sentado muito tempo (trabalho, viagens e pós-cirurgias); fazer atividade física, pelo menos, 3 vezes por semana; preferir roupas e sapatos confortáveis; ter uma alimentação balanceada; evitar fumar e bebidas alcoólicas.
Sinais e sintomas
Os sinais e sintomas da trombose também devem ser observados, sendo fundamental buscar orientação médica ao se manifestarem. Entre eles, estão dor ou desconforto na panturrilha ou coxa; aumento da temperatura e inchaço da perna; pés ou tornozelos; vermelhidão e/ou palidez; sensações e/ou falta de ar; dor no peito (que pode piorar com a inspiração); taquicardia; tontura e/ou desmaios.
*Com informações da assessoria de comunicação do Laboratório São Paulo
Fonte: Revista Encontro




















































