Um dentista da cidade de Carmo do Paranaíba foi atingido por um disparo de arma de fogo. O crime aconteceu na manhã desta sexta-feira (24/05), na Rua Vigilato Rodrigues esquina com Manoel Rosa, no Bairro Lagoinha, quando chegou ao consultório odontológico da vítima, um indivíduo cor clara, trajando camiseta, bermuda e capuz e usando uma arma tipo pistola passou a pedir as chaves do automóvel Toyota/Corolla, cor preta, de propriedade da vítima e que estava estacionado em frente ao consultório.
De acordo com o boletim de ocorrência, a vítima contou aos militares que chegou a pensar que a arma pudesse ser um simulacro, e disse ao autor que não estava com as chaves do carro e acabou se aproximando do indivíduo, que acabou atirando contra o dentista. O disparo atingiu o dedo mínimo do pé esquerdo da vítima. Rapidamente o autor retirou o capuz e saiu do local correndo sentido ao Bairro Paranaíba.
Inicialmente o dentista de 26 anos procurou atendimento médico na UPA da cidade, mas logo após seguiu até Patos de Minas para realizar uma pequena cirurgia no dedo atingido pelo tiro. A polícia Militar foi acionada e após tomar conhecimento do fato iniciou rastreamentos nas imediações do consultório na tentativa de localizar o suspeito. Os militares receberam ligações anônimas dizendo que um homem chamado Danilo Moreira Borges, 24 anos, havia chegando correndo numa residência trajando as mesmas roupas descritas pela vítima, e logo entrou apressadamente na casa.
Os militares foram ao local e após alguns minutos o morador abriu a porta. Os policiais foram recebidos por uma pessoa que disse que Danilo não estava na residência. Também não foi permitido a PM ter acesso ao circuito interno de segurança (câmeras). Em seguida a polícia foi até a casa de Danilo e sua companheira falou para os militares que ele não se encontrava no imóvel. Depois de algum tempo os policiais localizaram o suspeito quando ele voltava para a residência onde mora.
Ele foi conduzido até a sede da 90ª Cia de Polícia Militar para averiguação. Danilo Moreira Borges foi encaminhado para a policia civil onde foi entregue ao delegado de plantão para as devidas providencias. O suspeito acabou sendo liberado após ser ouvido pelo delegado pelo fato de não haver provas que foi ele quem cometeu o crime.